Adivinhas?
Ando com uma vontade de expulsar tudo o que sinto dentro de mim, tudo que me vai na alma. No entanto, a tarefa não é certamente a mais simples, porque o pavor toma posse de toda essa vontade. Sinto-me exausta e com uma agonia inexplicável de expelir a angústia, a amargura, a dor que existe no meu coração. É inacreditável, pois quanto mais caminho pela vida ela só me presenteia com decepções. Era formidável saber o que vai dentro de cada ser humano não era? Ou então decifrarmos o que sucederá amanhã ou no futuro. O dilema é que só mais tarde sabemos os seus objetivos, e aí é, efectivamente, uma inquietação. Mas nunca é tarde para nada. Para aprendermos com os nossos erros e abrirmos os olhos para a humanidade, para a realidade, para o autêntico amor, para a verdadeira amizade, que existe. Só que, não está acessível à vista desarmada mas sim a quem aguenta, a quem cai. Quando esse alguém se levanta vê a subentendida veracidade.