Apreciaria sentir serenidade por toda a casa, alentar o mais cristalino ar existente nas sublimes e remotas montanhas. As obscuridades apoderam-se da residência, estancam a felicidade e libertam a crueldade, cobiça, impostura… transportando até a um limito ponto: desconsolação e morte psicológica de qualquer ocupante desta mesma caverna sombria. A autêntica perseguição nutrida a cada instante incita-me uma firme demência cerebral. Previamente não dá mais. As forças que possuía até ao momento extinguiram-se, e o mal sustenta o meu corpo, assassinando calmamente o meu débil espirito. Suportarei até ao fim, pois este ciclo jamais terá fim. por: Patrícia Alves
Quando achas que a tua vida parece ganhar cor, ela repentinamente torna-se cinzenta. Porquê? Não sei. É o que mais me questiono nestes últimos momentos. O porquê de tudo ser como é, o porquê de por vezes a vida ser tão dramática com quem não merece. Sim, dizem que as batalhas mais difíceis são atribuídas aos melhores soldados, mas os melhores soldados também enfraquecem, cansam de ser sempre os mesmos com as mais árduas tarefas. Será que na realidade serão recompensados? Ou a seguir virá mais um desafio penoso? A dúvida permanece no ar. Na verdade, em certas circunstâncias as pessoas nem chegam a usufruir da bonança que lhes é dada, porquê? Porque a vida decide terminar para elas. Será justo? Não creio que seja equitativo.
Se pudesse definir a minha vida assemelhá-la-ia a uma cascata em que a água não tem uma queda certa, melhor dizendo: os jatos de água são indefinidos pela sua pressão, pois esta varia consoante as temperaturas. Vejo a minha vida um pouco assim, impossível de controla-la. É sempre tão imprevisível, e quando falo nesse termo arrisco-me a uma falácia de generalização precipitada. Espantoso é alguém como eu dramatizar tanto, não é? A verdade, é que só me limito a escrever, maioritariamente, em momentos de queda, como a água.
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