Aquilo que escrevo

Todos os textos que já criei soltam uma lágrima em cada entidade que os lê. Pergunto-me se o mundo anda delicado, sensível, ou se sou eu mesma que me exibo assim em cada passagem que escrevo. Não me assemelho a algo comovente, sobriamente tudo o que escrevo baseia-se no que sinto em cada ocasião que vivo. De facto são textos macambúzios. Mas meramente porque me sinto inalada em circunstâncias de mais angústia e aí, vejo-me necessitada a redigir para me sentir convenientemente mais livre. Preciso de registar tudo aquilo que me envolve, aquilo que vivo e sobretudo aquilo que nutro. Todos eles saem autênticos e do mais profundo sentimento. Os meus escritos não são nada mais nada menos, do que o próprio sumário da minha subsistência. Escrevo-os para poder revigorar as minhas doces e amargas reminiscências e deslumbrar os olhos daqueles que os sentem. por: Patrícia Alves

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