Porque é que tudo se dificulta quando tudo parece ficar pacato? Será que não sei manusear com a vida, dar-lhe o devido rumo com o devido respeito? De estar sempre insaciada com tudo aquilo que possuo, e querer sempre mais e melhor?
A minha existência instala-se na Lua à mais de meio ano, e não consigo traze-la de volta à vida real, por mais que me esforce.
Será que alguém também sente aquilo que eu sinto? Provavelmente não. Possivelmente ainda não se cruzaram com este dilema que todos os dias me oprime, ou talvez tenham posturas mais acertadas do que eu. Sim, pois sempre ouvi dizer que a nossa vida é o inconsciente das nossas ações. Esta insatisfação que sinto da vida… dá-me uma enorme vontade de deixar tudo aquilo que construí até agora, o que tanto me empenhei e lutei para conquistar… Não tenho a pura noção daquilo que me rodeia, dos atos errados que cometo, não tenho ideia de viver. Todas as minhas recordações dissipam-se em horas… e qual o resultado final? Eis a questão. por:Patrícia Alves
Débil !
Apreciaria sentir serenidade por toda a casa, alentar o mais cristalino ar existente nas sublimes e remotas montanhas. As obscuridades apoderam-se da residência, estancam a felicidade e libertam a crueldade, cobiça, impostura… transportando até a um limito ponto: desconsolação e morte psicológica de qualquer ocupante desta mesma caverna sombria. A autêntica perseguição nutrida a cada instante incita-me uma firme demência cerebral. Previamente não dá mais. As forças que possuía até ao momento extinguiram-se, e o mal sustenta o meu corpo, assassinando calmamente o meu débil espirito. Suportarei até ao fim, pois este ciclo jamais terá fim. por: Patrícia Alves
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